Sementes de Fé - 12/02/2017

Querida família de Nossa Senhora do Brasil, irmãos e irmãs, louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.
A liturgia desde domingo afirma explicitamente a liberdade humana e, ao mesmo tempo, a necessidade de seguir determinadas normas, inclusive para preservar a sua própria liberdade. O núcleo do problema está em encontrar a justa relação entre os dois valores, para que o homem seja plenamente ele mesmo.
Uma exata análise da liberdade e uma clara noção sobre a função da lei, ajudarão a encontrar aquele equilíbrio que se tem quando se está consciente de que não existe uma liberdade absoluta e que a lei deve estar sempre a serviço e em função do homem.
Nós cristãos temos um claro exemplo deste equilíbrio, o Cristo, aquele que era plenamente livre diante de todas as leis e, ao mesmo tempo, viveu com a máxima coerência os valores positivos que elas exprimiam. É Ele, portanto, a nossa “lei” e também a nossa “liberdade”.
Oremos: “Senhor, sede o rochedo que me abriga, a casa bem defendida que me salva. Sois minha fortaleza e minha rocha; para honra do vosso nome, vós me conduzis e alimentais”(Sl 30).
Abençoe-nos Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Monsenhor Antônio José de Moraes
Pároco da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Brasil

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