Querida família, a Paz de Cristo!
São Paulo nos exorta a não acolher em vão a graça de Deus: eis, pois, o momento favorável, eis agora o dia da salvação. Inaugura-se "um tempo solene" na vida da Igreja, um tempo favorável à conversão e o retorno a Deus, para a confissão não só dos pecados, mas também, e sobretudo, da bondade de Deus, que em Cristo crucificado renova uma nova e eterna aliança com os pecadores. A Quaresma é, pois, uma preparação para a Páscoa, sinal concreto, para todo homem, de uma passagem da tristeza do pecado para a alegria da graça batismal.
As cinzas, símbolo da morte e do arrependimento, significam a transitoriedade da vida humana sobre a terra e, ainda, o sentido passageiro da realidade material. "Porque tu és pó e ao pó hás de voltar" (Gn 3,19). Jesus diz aos que renegaram o anúncio da Boa Nova: "Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Se em Tiro e em Sidônia se tivessem realizado os milagres que foram feitos no meio de vós, há muito tempo teriam demonstrado arrependimento, vestindo-se de saco e cobrindo-se de cinzas" (Mt 11,12).
Oremos: "Ó Deus, que o jejum de hoje vos seja agradável e nos sirva de remédio".
Nossa Senhora do Brasil, rogai por nós, com a bênção da Santíssima Trindade: Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Monsenhor Antônio José de Moraes
Pároco da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Brasil
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