EVANGELHO QUOTIDIANO - Quarta-feira, dia 12 de Agosto de 2009


Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Quarta-feira, dia 12 de Agosto de 2009

Quarta-feira da 19ª semana do Tempo Comum


Hoje a Igreja celebra : Santa Joana Francisca de Chantal, viúva, religiosa, fundadora, +1641, Beato Amadeu da Silva, religioso, +1482

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São César de Arles : «Tudo o que desligardes na Terra será desligado no Céu»


Livro de Deuteronómio 34,1-12.

Moisés subiu das planícies de Moab ao monte Nebo, ao cimo do Pisga, que está em frente de Jericó. O Senhor mostrou-lhe toda a terra, desde Guilead até Dan, todo o Neftali, o território de Efraim e de Manassés, todo o território de Judá até ao mar ocidental, o Négueb, o Quicar, no vale de Jericó, cidade das Palmeiras, até Soar. O Senhor disse-lhe: «Esta é a terra que jurei dar a Abraão, Isaac e Jacob. Dá-la-ei à vossa descendência. Viste-a com os teus olhos, mas não entrarás nela.» E Moisés, o servo de Deus, morreu ali, na terra de Moab, por determinação do Senhor. Foi sepultado num vale da terra de Moab, defronte de Bet-Peor, mas ninguém até hoje soube do lugar da sua sepultura. Moisés tinha cento e vinte anos quando morreu; a sua vista nunca enfraqueceu e o seu vigor nunca se esgotou. Os filhos de Israel choraram Moisés, nas planícies de Moab, durante trinta dias até se completarem os dias de pranto por Moisés. Josué, filho de Nun, ficou cheio do espírito de sabedoria, porque Moisés lhe tinha imposto as mãos; os filhos de Israel obedeceram-lhe e procederam como o Senhor havia ordenado a Moisés. Nunca mais surgiu em Israel um profeta semelhante a Moisés, com quem o Senhor falava face a face. Ninguém se lhe assemelhou em todos os sinais e prodígios que o Senhor lhe mandou fazer na terra do Egipto contra o faraó, contra os seus servos e todo o país, nem em todas as acções da sua mão poderosa nem em todas as grandes maravilhas que Moisés realizou na presença de todo o Israel.


Evangelho segundo S. Mateus 18,15-20.

«Se o teu irmão pecar, vai ter com ele e repreende o a sós. Se te der ouvidos, terás ganho o teu irmão. Se não te der ouvidos, toma contigo mais uma ou duas pessoas, para que toda a questão fique resolvida pela palavra de duas ou três testemunhas. Se ele se recusar a ouvi-las, comunica-o à Igreja; e, se ele se recusar a atender à própria Igreja, seja para ti como um pagão ou um cobrador de impostos. Em verdade vos digo: Tudo o que ligardes na Terra será ligado no Céu, e tudo o que desligardes na Terra será desligado no Céu.» «Digo-vos ainda: Se dois de entre vós se unirem, na Terra, para pedir qualquer coisa, hão-de obtê-la de meu Pai que está no Céu. Pois, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, Eu estou no meio deles.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São César de Arles (470-543), monge e bispo
Sermão ao povo, n° 59 (a partir da trad. de Soleil Levant 1962 rev.; cf. SC 330, p. 43)

«Tudo o que desligardes na Terra será desligado no Céu»


Para nosso bem e nossa salvação, a Sagrada Escritura aconselha-nos a que confessemos os nossos pecados, incessantemente e com humildade, não somente perante Deus, mas também perante um homem santo e temente a Deus. É assim que o Espírito Santo nos recomenda pela voz do apóstolo Tiago: «Confessai, pois, os pecados uns aos outros e orai uns pelos outros para serdes curados» (5, 16) [...]; e o salmista diz: «Confessarei os meus erros ao Senhor; e Vós perdoastes a culpa do meu pecado» (31, 5).

Ferimo-nos com os nossos pecados; por isso, devemos recorrer sempre ao medicamento da confissão. Com efeito, se Deus quer que nós confessemos os nossos pecados, não é que Ele não os saiba, mas é porque o diabo deseja encontrar forma de nos acusar perante o tribunal do Juízo Eterno; por isso, quer que pensemos mais em desculpá-los do que em acusá-los. O nosso Deus, pelo contrário, porque é bom e misericordioso, quer que os confessemos neste mundo, de modo a que não sejamos confundidos sobre eles no outro. Assim, ao confessarmo-nos, Ele mostra-se clemente; se os reconhecemos, perdoa-nos. [...] E nós, irmãos, somos realmente os vossos médicos espirituais; procuramos com solicitude curar as vossas almas.

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