Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68
Sexta-feira, dia 04 de Dezembro de 2009
Sexta-feira da 1a semana do Advento
Hoje a Igreja celebra : S. João Damasceno, presbítero e doutor da Igreja, +749
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São Simeão O Novo Teólogo : «E os olhos abriram-se-lhes»
Livro de Isaías 29,17-24.
Dentro de muito pouco tempo, o Líbano converter-se-á em pomar, e o pomar será como uma floresta. Nesse dia, os surdos ouvirão as palavras do livro, e, livres da obscuridade e das trevas, os olhos dos cegos verão. Os oprimidos voltarão a alegrar-se no SENHOR, e os pobres exultarão no Santo de Israel. Foi eliminado o tirano e desapareceu o cínico, e todos os que buscam a iniquidade serão exterminados: os que acusam de crime os inocentes, os que procuram enganar o juiz, os que por uma coisa de nada condenam os outros. Por isso, o SENHOR fala aos descendentes de Jacob Ele que resgatou Abraão: «Daqui em diante, Jacob não será mais envergonhado, o seu rosto não mais ficará corado. Quando os seus filhos virem o que Eu fiz por eles, bendirão o meu nome, bendirão o Santo de Jacob e temerão o Deus de Israel. Os espíritos desencaminhados compreenderão, e os que protestavam, aprenderão a lição.»
Evangelho segundo S. Mateus 9,27-31.
Ao sair dali, seguiram-no dois cegos, gritando: «Filho de David, tem misericórdia de nós!» Ao chegar a casa, os cegos aproximaram-se dele, e Jesus disse-lhes: «Credes que tenho poder para fazer isso?» Responderam-lhe: «Cremos, Senhor!» Então, tocou-lhes nos olhos, dizendo: «Seja-vos feito segundo a vossa fé.» E os olhos abriram-se-lhes. Jesus advertiu-os em tom severo: «Vede lá, que ninguém o saiba.» Mas eles, saindo, divulgaram a sua fama por toda aquela terra.
Da Bíblia Sagrada
Comentário ao Evangelho do dia feito por :
São Simeão O Novo Teólogo (c. 949-1022), monge grego
Hino 37 (a partir da trad. SC 174, p. 459 rev)
Mestre, ó Cristo, Mestre que salvas as almas,
Deus, Mestre de todas as Forças visíveis e invisíveis,
Criador de tudo o que há no céu,
do que existe acima do céu,
do que há sob a terra,
mas também do que há sobre terra. [...]
Tens tudo na Tua mão,
porque é a Tua mão, ó Mestre, a grande força
que realiza a vontade de Teu Pai,
que forja, realiza, cria
e dirige as nossas vidas de maneira inexprimível.
A Tua mão também me criou
e do nada deu-me vida.
E eu, nascido neste mundo
ignorava-Te totalmente, a Ti bom Mestre,
a Ti meu criador, a Ti que me deste forma,
e estava no mundo como um cego
sem ter Deus, pois ignorava o meu Deus.
Então Tu mesmo tiveste piedade, olhaste-me,
converteste-me, fazendo brilhar a Tua luz na minha obscuridade,
e atraíste-me a Ti, ó Criador.
E, após teres-me arrancado do fundo do fosso [...]
dos desejos e dos prazeres desta vida,
mostraste-me o caminho, deste-me um guia,
para me conduzir segundo os Teus mandamentos.
Segui-o, segui-o sem preocupações. [...]
Mas quando Te vi a Ti, Bom Mestre,
com o meu Guia e com o meu Pai,
experimentei um amor e um desejo indizíveis
e, ultrapassada a fé e a esperança,
disse: Eis que vejo a sombra dos bens futuros (cf. Heb 10, 1),
Eis o reino dos céus,
que vejo diante dos meus olhos, esses bens que os olhos não viram,
e os ouvidos não ouviram» (Is 64, 4; 1Cor 2, 9).
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