Conspiração contra a Igreja

O jornal do Vaticano L´Osservatore Romano criticou a imprensa internacional acusando-a de fazer campanha para desmoralizar o Papa. Em um editorial publicado em 25 de março de 2010, diz que os relatos sobre supostos abusos sexuais contra crianças cometidos por padres são uma “tentativa vil” da mídia de desmoralizar o papa Bento XVI “a qualquer preço”.
(Folha Online - 25/03/2010 - 17h09).

Diz o jornal católico que “há uma tendência que prevalece na mídia, de ignorar os fatos e fazer interpretações, com o objetivo de espalhar a imagem da Igreja Católica como a única responsável por abusos sexuais, algo que não corresponde à realidade”, disse o editorial do jornal do Vaticano.

No editorial, o Vaticano também questionou a reportagem do jornal “New York Times” sobre o caso envolvendo o reverendo Lawrence Murphy, acusado de abusar de garotos surdos entre 1950 e 1970. Afirma o jornal que “não houve acobertamento no caso envolvendo o padre Murphy. O Vaticano já disse, anteriormente, que ele não foi punido porque as leis da Igreja não preveem punição automática”.

O padre morreu no mesmo ano das acusações.

Sabemos que houve e há casos de homossexualismo de padres que se relacionam com crianças e jovens, mas em proporção muito menor do que se publica. E os Papas tem tomado medidas para impedir que pessoas com arraigada tendência homossexual sejam ordenadas sacerdotes. O Papa Bento XVI tem exigido investigação e rigor com aqueles que cometem esses erros.

O jornal Folha de São Paulo publicou uma matéria (23/3/2010 – Padres e pedófilos - ilustrada) de João Pereria Coutinho, onde ele afirma sobre os casos de pedofia na Alemanha:

“… existiram na Alemanha, desde 1995, 210 mil denúncias de abusos a menores. Dessas 210 mil, 300 lidaram com padres católicos. Ou seja, menos de 0,2%. Será isso a maior ameaça à sobrevivência da Igreja desde a Reforma?” (pcoutinho@folha.com.br).

Outra fonte de notícias afirma, porém, que esse número não passa de 0.044%. Diz que dos 210 mil casos de pedofilia na Alemanha, desde 1995, apenas 94 casos afetam as pessoas da Igreja Católica. Este dado é oferecido pelo veterano periodista Luigi Accattoli em um artigo publicado no Liberal (9 de março - file en pdf). In http://www.laiglesiaenlaprensa.com/.

O cardeal José Saraiva Martins denunciou uma “conspiração” contra a Igreja Católica. Disse que “Isso é um pretexto para atacar a Igreja”. “Há um plano bem organizado, com um objetivo muito claro”. Nós não devemos ficar escandalizados, porque alguns bispos sabiam e mantiveram segredo. É isso o que acontece em todas as famílias, não se lava a roupa suja em público”.

O cardeal Martins acusou ainda advogados de pretender “fazer muito dinheiro” por meio da descoberta de casos de abusos ocorridos há décadas e da abertura de processos judiciais. Como sabemos, nos EUA a Igreja foi obrigada a pagar cerca de US$ 600 mil por casos desse tipo. Muitos se enriqueceram com isso.

Na verdade, muitos querem calar a voz da Igreja e desacreditá-la diante do povo, porque ela denuncia o pecado. Ela faz a luz de Cristo brilhar nas trevas do pecado do mundo (aprovação ao aborto, eutanásia, uso de células tronco, pornografia, prostituição, casamento de pessoas do mesmo sexo, corrupções etc). Isso incomoda o mundo pecador, porque dói na sua consciência. Por isso é preciso calar a Igreja. Os profetas viveram isso como o Cristo o viveu, mas a Igreja não se cala, porque a sua voz è voz de Deus.

Felipe Aquino


A Igreja está passando pela mesma dificuldade que passou nos primeiros séculos. No início eramos perseguidos fisicamente e, agora, moralmente. Devemos ter Fé e perseverança. Não esqueçam que até o rei mais querido por Deus, o rei Davi, também pecou. Deus vos abençôe e ajude.

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