Leonardo Meira
Da Redação CN
H2Onews
Papa Bento XVI no encontro com novo embaixador do Congo junto à Santa Sé, Jean-Pierre Hamuli Mupenda
"A paz não é meramente a ausência de conflitos, ela também é um dom e uma missão que exige dos cidadãos e do Estado. A Igreja está convita de que a paz não pode ser alcançada sem o respeito pela 'gramática' escrita no coração do homem pelo divino Criador, ou seja, através de uma resposta humana em harmonia com o plano de Deus".
O Papa fez essa afirmação ao receber as Cartas credenciais do novo Embaixador do Congo ante a Santa Sé, Jean-Pierre Hamuli Mupenda, após longos anos de vacância. A retomada mais estreita das relações entre o país africano e o Vaticano é um dos frutos da visita que o Pontífice fez àquele país em 2008.
Acesse
.: Discurso de Bento XVI ao novo Embaixador do Congo
Bento XVI destacou a comemoração dos 50 anos de independência da nação, desejando que "possa esse Jubileu permitir à nação empreender um novo começo".
O Santo Padre destacou os episódios trágicos e difíceis da história do país, como a violência e violação de direitos humanos fundamentais contra mulheres, jovens e crianças.
"Gostaria de vos expressar minha solicitude e assegurar-vos as minhas orações. A Igreja Católica, por sua vez, foi ferida em muitos dos seus membros e suas estruturas. Ela deseja promover a cura interior e a fraternidade. [...] A Igreja Católica, Senhor Embaixador, deseja continuar a oferecer sua contribuição a essa nobre tarefa através de todas as estruturas das quais dispõe, graças à sua tradição espiritual, educativa e sanitária".
Bento XVI também disse que país precisa entrar decididamente no caminho de reconcialiação nacional, ressaltando o papel da educação nesse propósito.
"É essencial que as crianças e os jovens sejam educados com paciência e tenacidade, especialmente aqueles que foram privados de instrução e treinados para matar. Deve-se não apenas ensinar-lhes conhecimentos que os ajudarão em sua futura vida adulta e profissional, mas oferecer-lhes sólidos fundamentos morais e espirituais que lhes ajudem a rejeitar a tentação da violência e do ressentimento para escolher o que é certo e verdadeiro. Através de suas estruturas educacionais e de acordo com suas possibilidades, a Igreja pode ajudar e complementar as do Estado", concluiu.
Saiba mais sobre o embaixador
O Embaixador da República Democrática do Congo, Jean-Pierre Hamuli Mupenda, nasceu em Mungombe (Província de Kivu do Sul) no dia 29 de setembro de 1944. Ele é casado e tem cinco filhos.
Formado em Humanidade Moderna e Economia pela Faculdade Notre-Dame de la Victoire (Bukavu, 1966) obteve uma licença em ciências administrativas e diplomáticas da l’Ecole Nationale de Droit et Administration (Kinshasa, 1970).
Ocupou os seguintes cargos: Chefe do Gabinete Jurídico e dos Serviços Jurídicos do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Delegado para as negociações bilaterais e internacionais com vários países de África, Ásia, Europa e nas Américas (1970 -1973); Representante do Ministério Ministério das Relações Exteriores no Conselho Superior de Aviação Civil (1973-1974); Conselheiro do Ministério dos Negócios Estrangeiros (1974-1976); Conselheiro da Embaixada de Camarões e Senegal (1977 - 1980); Conselheiro da Embaixada da Índia (1980-1982); Chefe da Divisão Jurídica do Ministério dos Negócios Estrangeiros (1982-1987); Ministro Conselheiro da Embaixada da Bélgica (1997-2003); Secretário-Geral da Administração Pública (2003 - 2004); Assessor do Ministro responsável dos Negócios Estrangeiros e da Cultura, Artes e Comunicação da Delegação Geral da Francofonia (2004-2009). Assessor Diplomático do Ministério dos Negócios Estrangeiros (2009-2010).
Da Redação CN
H2Onews
Papa Bento XVI no encontro com novo embaixador do Congo junto à Santa Sé, Jean-Pierre Hamuli Mupenda
"A paz não é meramente a ausência de conflitos, ela também é um dom e uma missão que exige dos cidadãos e do Estado. A Igreja está convita de que a paz não pode ser alcançada sem o respeito pela 'gramática' escrita no coração do homem pelo divino Criador, ou seja, através de uma resposta humana em harmonia com o plano de Deus".
O Papa fez essa afirmação ao receber as Cartas credenciais do novo Embaixador do Congo ante a Santa Sé, Jean-Pierre Hamuli Mupenda, após longos anos de vacância. A retomada mais estreita das relações entre o país africano e o Vaticano é um dos frutos da visita que o Pontífice fez àquele país em 2008.
Acesse
.: Discurso de Bento XVI ao novo Embaixador do Congo
Bento XVI destacou a comemoração dos 50 anos de independência da nação, desejando que "possa esse Jubileu permitir à nação empreender um novo começo".
O Santo Padre destacou os episódios trágicos e difíceis da história do país, como a violência e violação de direitos humanos fundamentais contra mulheres, jovens e crianças.
"Gostaria de vos expressar minha solicitude e assegurar-vos as minhas orações. A Igreja Católica, por sua vez, foi ferida em muitos dos seus membros e suas estruturas. Ela deseja promover a cura interior e a fraternidade. [...] A Igreja Católica, Senhor Embaixador, deseja continuar a oferecer sua contribuição a essa nobre tarefa através de todas as estruturas das quais dispõe, graças à sua tradição espiritual, educativa e sanitária".
Bento XVI também disse que país precisa entrar decididamente no caminho de reconcialiação nacional, ressaltando o papel da educação nesse propósito.
"É essencial que as crianças e os jovens sejam educados com paciência e tenacidade, especialmente aqueles que foram privados de instrução e treinados para matar. Deve-se não apenas ensinar-lhes conhecimentos que os ajudarão em sua futura vida adulta e profissional, mas oferecer-lhes sólidos fundamentos morais e espirituais que lhes ajudem a rejeitar a tentação da violência e do ressentimento para escolher o que é certo e verdadeiro. Através de suas estruturas educacionais e de acordo com suas possibilidades, a Igreja pode ajudar e complementar as do Estado", concluiu.
Saiba mais sobre o embaixador
O Embaixador da República Democrática do Congo, Jean-Pierre Hamuli Mupenda, nasceu em Mungombe (Província de Kivu do Sul) no dia 29 de setembro de 1944. Ele é casado e tem cinco filhos.
Formado em Humanidade Moderna e Economia pela Faculdade Notre-Dame de la Victoire (Bukavu, 1966) obteve uma licença em ciências administrativas e diplomáticas da l’Ecole Nationale de Droit et Administration (Kinshasa, 1970).
Ocupou os seguintes cargos: Chefe do Gabinete Jurídico e dos Serviços Jurídicos do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Delegado para as negociações bilaterais e internacionais com vários países de África, Ásia, Europa e nas Américas (1970 -1973); Representante do Ministério Ministério das Relações Exteriores no Conselho Superior de Aviação Civil (1973-1974); Conselheiro do Ministério dos Negócios Estrangeiros (1974-1976); Conselheiro da Embaixada de Camarões e Senegal (1977 - 1980); Conselheiro da Embaixada da Índia (1980-1982); Chefe da Divisão Jurídica do Ministério dos Negócios Estrangeiros (1982-1987); Ministro Conselheiro da Embaixada da Bélgica (1997-2003); Secretário-Geral da Administração Pública (2003 - 2004); Assessor do Ministro responsável dos Negócios Estrangeiros e da Cultura, Artes e Comunicação da Delegação Geral da Francofonia (2004-2009). Assessor Diplomático do Ministério dos Negócios Estrangeiros (2009-2010).
Comentários