Evangelho Quotidiano Sabado, dia 17 de Julho de 2010

Sábado da 15ª semana do Tempo Comum


Livro de Miqueias 2,1-5.
Ai dos que planeiam a iniquidade, dos que maquinam o mal em seus leitos, e o executam logo ao amanhecer do dia, porque têm o poder na sua mão!
Cobiçam as terras e apoderam-se delas, cobiçam as casas e roubam-nas; fazem violência ao homem e à sua família, ao dono e à sua herança.
Por isso, assim fala o Senhor: «Tenho planeado um mal contra esta raça, do qual não livrareis o pescoço. Não andareis mais com a cabeça erguida, porque será tempo calamitoso.
Naquele dia será composta sobre vós uma sátira, e cantar-se-á uma elegia: ‘Estamos perdidos completamente, a parte do meu povo passa a outros. Ninguém a restituirá. Roubam e distribuem os nossos campos.’
Por isso, não terás ninguém que meça com cordel as porções, na assembleia do Senhor.»

Livro de Salmos 9(9B),1-2.3-4.7-8.14.
SENHOR, porque te conservas à distância e te escondes nos tempos de angústia?
No seu orgulho, o ímpio persegue o infeliz; que ele seja apanhado na cilada que armou.
O pecador vangloria se da sua ambição; o ganancioso blasfema e despreza o SENHOR.
O ímpio diz, na sua arrogância: "Ele não me castigará! Deus não existe!" É só nisto que ele pensa.
A sua boca está cheia de maldição e mentira; na sua língua só há malícia e maldade.
Põe-se de emboscada junto aos povoados e esconde se para matar o inocente; os seus olhos espiam o infeliz.
Mas Tu vês a angústia e o pesar, observas tudo e tomas essa causa nas tuas mãos. A ti se abandona confiadamente o pobre; Tu és o amparo do órfão.

Evangelho segundo S. Mateus 12,14-21.
Os fariseus, saindo dali, reuniram-se em conselho contra Jesus, a fim de o matarem.
Quando soube disso, Jesus afastou-se dali. Muitos seguiram-no e Ele curou-os a todos,
ordenando-lhes que o não dessem a conhecer.
Assim se cumpriu o que fora anunciado pelo profeta Isaías:
Aqui está o meu servo, que escolhi, o meu amado, em quem a minha alma se deleita. Derramarei sobre Ele o meu espírito, e Ele anunciará a minha vontade aos povos.
Não discutirá nem bradará, e ninguém ouvirá nas praças a sua voz.
Não há-de quebrar a cana fendida, nem apagar a mecha que fumega, até conduzir a minha vontade à vitória.
E, no seu nome, hão-de esperar os povos! 

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