Santo Antônio Maria Claret, Bispo e Confessor (+ França, 1870)
Nasceu na Catalunha, filho de um próspero fabricante de tecidos. Sendo de vocação tardia, somente aos 22 anos ingressou no seminário, onde estudou latim em companhia de meninos de 10 ou 12 anos. Ordenado sacerdote, foi ardoroso pregador popular na Catalunha e nas Ilhas Canárias, e fundou a Congregação dos Missionários Filhos do Coração Imaculado de Maria (Padres Claretianos). Nomeado Arcebispo de Santiago de Cuba, exerceu naquela ilha fecunda atividade apostólica. Foi conselheiro e confessor da rainha Isabel II, da Espanha, à qual dizia, com liberdade apostólica, verdades duras de ouvir. Durante o Concílio Vaticano I foi um dos mais destacados defensores da infalibilidade pontifícia. Sofreu várias tentativas de morte, por parte de inimigos da Fé e da Religião, chegando a ser uma vez esfaqueado, mas não teve a glória de morrer mártir. A par de tantas atividades, conseguiu desenvolver copiosa atividade literária, tendo publicado 160 livros ou opúsculos, sem contar as cartas pastorais que escreveu em Cuba. Morreu exilado na França, no mosteiro cisterciense de Fontfroide.
(Fonte: "Cada dia tem seu Santo", de A. de França Andrade - Artpress)
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