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O Evangelista nos diz que uma pergunta foi feita a Jesus a queima-roupa: “porque nós - os fariseus - jejuamos, e os Teus discípulos não?” A pergunta já nos dá uma certa pista de solução e de resposta. Jesus, ao que tudo indica, não insistia demasiadamente em práticas devocionais judaicas como esta, a prática do jejum que, mais tarde, entrará na Igreja.
E de fato o texto diz: “se não jejuam agora, é porque O Noivo está com eles, e é tempo de festa. Mas dias virão em que O Noivo lhes será arrancado” – isto é uma alusão velada à Sua Paixão e morte – “naquele dia jejuarão.” Este é o tempo em que vivemos. O noivo nos foi arrancado e, por outro lado, estamos ainda longe do porto da salvação.
Somos ainda peregrinos desta história, somos ainda atribulados, somos ainda tentados, podemos entrar para desvio, podemos modificar para melhor ou para pior nossas vidas. Este texto é lido hoje, ainda no início da Quaresma, porque ele quer ser um texto que dialogue também com o leitor ou com aquele que escuta, de maneira devida, a Palavra de Deus.
Qual seria o jejum que Deus, hoje, quereria para nós? Aqui seria necessário um pouco de exercício de criatividade e imaginação. Certamente não apenas o jejum de alimentos e de alimentos nobres, embora isto não esteja excluído. Sabem, reza melhor quem reza com o estômago semi-vazio. Faça esta experiência e verá que a realidade da oração se transforma.
Mas nós podemos fazer outros tantos jejuns: jejuns de conversas inúteis, jejuns de conversas perniciosas, jejuns de conversas descaridosas, jejum de televisão e, sobretudo, de espetáculos que não agregam nada de novo ou de nobre a nosso ser, jejum do consumismo, jejum de gastos a mais não poder, simplesmente para satisfazer necessidades que, na verdade, não existem, necessidades materiais criadas por nós mesmos. Jejum, sobretudo, do pecado e dos vícios que se colaram a nosso ser e formam como que uma segunda natureza.
De tudo isto, o tempo da Quaresma nos convida a jejuar, e este é o jejum profundo que Deus deseja de cada um de nós. Em uma palavra, enquanto temos tempo, convertamo-nos; modifiquemos radicalmente as nossas vidas; caminhemos com Deus e, sobretudo nesta Quaresma, demos tempo e silêncio, a que Deus fale dentro de nossas consciências, através da Palavra da Liturgia que, com textos escolhidos, chega até nós diariamente.
Ouça a pregação:
O Evangelista nos diz que uma pergunta foi feita a Jesus a queima-roupa: “porque nós - os fariseus - jejuamos, e os Teus discípulos não?” A pergunta já nos dá uma certa pista de solução e de resposta. Jesus, ao que tudo indica, não insistia demasiadamente em práticas devocionais judaicas como esta, a prática do jejum que, mais tarde, entrará na Igreja.
E de fato o texto diz: “se não jejuam agora, é porque O Noivo está com eles, e é tempo de festa. Mas dias virão em que O Noivo lhes será arrancado” – isto é uma alusão velada à Sua Paixão e morte – “naquele dia jejuarão.” Este é o tempo em que vivemos. O noivo nos foi arrancado e, por outro lado, estamos ainda longe do porto da salvação.
Somos ainda peregrinos desta história, somos ainda atribulados, somos ainda tentados, podemos entrar para desvio, podemos modificar para melhor ou para pior nossas vidas. Este texto é lido hoje, ainda no início da Quaresma, porque ele quer ser um texto que dialogue também com o leitor ou com aquele que escuta, de maneira devida, a Palavra de Deus.
Qual seria o jejum que Deus, hoje, quereria para nós? Aqui seria necessário um pouco de exercício de criatividade e imaginação. Certamente não apenas o jejum de alimentos e de alimentos nobres, embora isto não esteja excluído. Sabem, reza melhor quem reza com o estômago semi-vazio. Faça esta experiência e verá que a realidade da oração se transforma.
Mas nós podemos fazer outros tantos jejuns: jejuns de conversas inúteis, jejuns de conversas perniciosas, jejuns de conversas descaridosas, jejum de televisão e, sobretudo, de espetáculos que não agregam nada de novo ou de nobre a nosso ser, jejum do consumismo, jejum de gastos a mais não poder, simplesmente para satisfazer necessidades que, na verdade, não existem, necessidades materiais criadas por nós mesmos. Jejum, sobretudo, do pecado e dos vícios que se colaram a nosso ser e formam como que uma segunda natureza.
De tudo isto, o tempo da Quaresma nos convida a jejuar, e este é o jejum profundo que Deus deseja de cada um de nós. Em uma palavra, enquanto temos tempo, convertamo-nos; modifiquemos radicalmente as nossas vidas; caminhemos com Deus e, sobretudo nesta Quaresma, demos tempo e silêncio, a que Deus fale dentro de nossas consciências, através da Palavra da Liturgia que, com textos escolhidos, chega até nós diariamente.
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