Rádio Vaticano
A Santa Sé condena, com uma nota oficial, a ordenação episcopal ilegítima do Rev. Joseph Yue Fusheng, celebrada em Harbin, na província de Heilongjiang, na China, na última sexta-feira, 6. Ordenado sem mandato pontifício, o Rev. Yue Fusheng incorreu automaticamente na excomunhão, como previsto pelo Código de Direito Canônico.
Ao mesmo tempo, a Santa Sé expressa apreço por todos os chineses que rezaram pela desistência do reverendo e confia no efetivo desejo de diálogo das autoridades governamentais chinesas.
"A Santa Sé não reconhece o Rev. Yue Fusheng como bispo da Administração Apostólica de Harbin e ele está desprovido da autoridade de governar os sacerdotes e a comunidade católica na província de Heilongjiang", lê-se na nota.
O reverendo "fora de há muito informado que não poderia ser aprovado pela Santa Sé como candidato episcopal, e reiteradas vezes lhe fora solicitado que não aceitasse a ordenação episcopal sem o mandato pontifício".
Além disso, a nota oficial recorda que também "os bispos, que participaram da ordenação episcopal ilegítima e se expuseram às sanções previstas pela lei da Igreja, devem referir à Santa Sé acerca de sua participação na cerimônia religiosa".
Por outro lado, expressa apreço por "aqueles sacerdotes, aquelas pessoas consagradas e aqueles fiéis leigos que rezaram e jejuaram pela desistência do Rev. Yue Fusheng, pela santidade dos bispos e pela unidade da Igreja na China".
Daí, o convite a "todos os católicos na China, Pastores, sacerdotes, pessoas consagradas e fiéis leigos" a "defenderem e a salvaguardar aquilo que pertence à doutrina e à tradição da Igreja", para que "mesmo nas presentes dificuldades eles olhem com confiança para o futuro, confortados pela certeza de que a Igreja é fundada na rocha de Pedro e de seus Sucessores".
Ademais, confiando "no efetivo desejo das autoridades governamentais chinesas de dialogar com a Santa Sé – prossegue a nota –, a Sé Apostólica faz votos de que as autoridades chinesas não favoreçam gestos contrários a tal diálogo".
E "também os Católicos chineses esperam passos concretos no mesmo sentido, em primeiro lugar, evitando as celebrações ilegítimas e as ordenações episcopais sem mandato pontifício, que criam divisão e trazem sofrimento para as comunidades católicas na China e na Igreja universal".
Por fim, a nota da Santa Sé indica como "motivo de apreço e de encorajamento" a ordenação do Rev. Tadeu Ma Daqin a bispo auxiliar da Diocese de Xangai, celebrada no último sábado, dia 7. Todavia, "a presença de um bispo que não se encontra em comunhão com o Santo Padre" é definida "inoportuna", uma demonstração de "falta de sensibilidade para com uma ordenação episcopal legítima".
A nota desta terça-feira, 10 de julho, segue à do último dia 3, assinada pela Congregação para a Evangelização dos Povos, em que desde já se condenava a prevista ordenação do Rev. Fue Fusheng, "programada de modo unilateral" e destinada a produzir "divisões, dilacerações e tensões na comunidade católica na China". (RL)
Ao mesmo tempo, a Santa Sé expressa apreço por todos os chineses que rezaram pela desistência do reverendo e confia no efetivo desejo de diálogo das autoridades governamentais chinesas.
"A Santa Sé não reconhece o Rev. Yue Fusheng como bispo da Administração Apostólica de Harbin e ele está desprovido da autoridade de governar os sacerdotes e a comunidade católica na província de Heilongjiang", lê-se na nota.
O reverendo "fora de há muito informado que não poderia ser aprovado pela Santa Sé como candidato episcopal, e reiteradas vezes lhe fora solicitado que não aceitasse a ordenação episcopal sem o mandato pontifício".
Além disso, a nota oficial recorda que também "os bispos, que participaram da ordenação episcopal ilegítima e se expuseram às sanções previstas pela lei da Igreja, devem referir à Santa Sé acerca de sua participação na cerimônia religiosa".
Por outro lado, expressa apreço por "aqueles sacerdotes, aquelas pessoas consagradas e aqueles fiéis leigos que rezaram e jejuaram pela desistência do Rev. Yue Fusheng, pela santidade dos bispos e pela unidade da Igreja na China".
Daí, o convite a "todos os católicos na China, Pastores, sacerdotes, pessoas consagradas e fiéis leigos" a "defenderem e a salvaguardar aquilo que pertence à doutrina e à tradição da Igreja", para que "mesmo nas presentes dificuldades eles olhem com confiança para o futuro, confortados pela certeza de que a Igreja é fundada na rocha de Pedro e de seus Sucessores".
Ademais, confiando "no efetivo desejo das autoridades governamentais chinesas de dialogar com a Santa Sé – prossegue a nota –, a Sé Apostólica faz votos de que as autoridades chinesas não favoreçam gestos contrários a tal diálogo".
E "também os Católicos chineses esperam passos concretos no mesmo sentido, em primeiro lugar, evitando as celebrações ilegítimas e as ordenações episcopais sem mandato pontifício, que criam divisão e trazem sofrimento para as comunidades católicas na China e na Igreja universal".
Por fim, a nota da Santa Sé indica como "motivo de apreço e de encorajamento" a ordenação do Rev. Tadeu Ma Daqin a bispo auxiliar da Diocese de Xangai, celebrada no último sábado, dia 7. Todavia, "a presença de um bispo que não se encontra em comunhão com o Santo Padre" é definida "inoportuna", uma demonstração de "falta de sensibilidade para com uma ordenação episcopal legítima".
A nota desta terça-feira, 10 de julho, segue à do último dia 3, assinada pela Congregação para a Evangelização dos Povos, em que desde já se condenava a prevista ordenação do Rev. Fue Fusheng, "programada de modo unilateral" e destinada a produzir "divisões, dilacerações e tensões na comunidade católica na China". (RL)
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