Mensagem do missionário Márcio Mendes, no programa "Sorrindo pra Vida", da TV Canção Nova, desta quinta-feira, dia 14 de março de 2014.
A Palavra meditada, hoje, está em Atos dos Apóstolos 2,42-47.
"A realização das nossas vontades não é o caminho para sermos felizes", afirma Márcio.
Foto: Wesley Almeida/Arquivo Fotos CN
Queria começar a reflexão de hoje com essa informação que Deus achou importante chegar a nós: “Louvavam a Deus e eram estimados por todo o povo”. Os primeiros cristãos, os discípulos de Jesus e os apóstolos, louvavam ao Senhor e eram estimados, queridos e amados por todo o povo. E esse povo não era cristão, mas pagão, pois ainda não haviam se decidido por Jesus.
Os pagãos gostavam dos discípulos e dos apóstolos do Senhor; a cada dia, mais e mais pessoas eram salvas e se juntavam a eles. Por que isso acontecia? Por causa da vida que esses cristãos tinham. A vida que temos é o que nos aproxima ou nos afasta de Deus.
Uma pessoa pode falar o tempo todo de Deus e, ainda assim, afastar os outros d’Ele. Como? Quando a vida dela não dá testemunho do que ela fala. Ninguém quer seguir uma pessoa que não faz o que diz. Diferente de outras que podem, muitas vezes, nem falar do Senhor, mas deixam visível que vivem na presença d’Ele.
Quando agimos com amor e bondade, abrimos mão de fazer o que é errado, desejamos o bem das pessoas que estão conosco e elas sentem isso; a presença de Deus se torna sensível e, por conta disso, elas se aproximam d’Ele. É a nossa vida que dá credibilidade à Palavra de Deus.
Os cristãos e discípulos só podiam viver todas essas coisas, porque eram simples de coração. Eles eram perseverantes na oração, na comunhão fraterna, na Eucaristia. Tinham profundo amor e respeito por Deus, repartiam tudo que tinham com os que mais precisavam e faziam tudo isso com alegria e simplicidade.
Como é bom encontrar uma pessoa que não se cansa de aprender e de fazer o bem, que sempre quer com que nos sintamos queridos! Como é bom encontrar pessoas inteligentes, capacitadas, sábias, mas simples. Coloquemos um pingo de arrogância em tudo isso para vermos como tudo se estraga! Ninguém gosta de conviver com quem faz tudo isso e fica se vangloriando. Pessoas assim são desprezadas.
Sendo rico ou pobre, o que Deus pede é que sejamos seja simples de coração. Ele não nos pede que joguemos fora tudo o que conquistamos, mas que entendamos a disponibilidade das coisas para que possamos usá-las; e quando não as quisermos mais, que possamos dar um novo destino a elas, pois, com certeza, serão úteis a outras pessoas.
Não queiramos ter mais coisas do que já temos, apenas por tê-las; assim, ficaremos menos esgotados e acumularemos menos problemas na vida. É bom ter coisas? Sim! Deus sabe disso, tanto que Ele nos dá muito daquilo que pedimos, porque quer nos ver felizes. Mais do que termos o que o nosso coração deseja, a felicidade está em nos contentarmos com o que temos. Agora, se for para termos mais amor e crescimento, se for para nos aperfeiçoarmos em fazer o bem e deixar os outros felizes, busquemos sempre mais.
Por isso, há uma sabedoria judaica que brota do Antigo Testamento e nos faz pensar, nos questiona em três situações: “Qual é o homem sábio?” Eles mesmos respondem: “Os que buscam aprender sem cessar”. O sábio não é aquele que sabe mais, mas aquele que procura aprender sempre.
Eles perguntam ainda: “Que homem é forte?” E respondem: “É aquele que consegue se conter”. Forte não é o que enfrenta tudo ou perde o controle diante de algumas situações, mas aquele que se contém diante delas.
E a terceira pergunta: “Que homem é rico?" "Aquele que é feliz com o que tem". Para a Palavra, o pobre não é aquele que não tem nada, mas o que sempre precisa de algo. Feliz a pessoa que tem pouco e se contenta com o que tem.
Alegria e simplicidade de coração é o que nos faz felizes e traz as pessoas para perto de nós. A pessoa que se liberta dos apegos deste mundo e vive feliz com o que tem, sente uma alegria tão grande no coração que, se não entrar de imediato no Céu, trará o Céu até ela e conseguirá muito mais por acréscimo.
A realização das nossas vontades não é o caminho para sermos felizes. Quanto mais aprendermos a nos conter e a sermos simples, mais aprenderemos a servir a Deus e ao próximo, mais sermos felizes e traremos as pessoas para nosso lado.
Servir é obter benefícios em favor do outro. Os apóstolos só conseguiam servir aquela multidão, porque perseveravam na oração, na Eucaristia, na vida fraterna e na presença de Deus. Prodígios e sinais se realizavam por meio deles, porque se sentavam para comer juntos, eram unidos nas coisas mais comum do dia a dia, repartiam tudo conforme a necessidade de cada um e rezavam juntos, tudo começando pela simplicidade do coração.
Quero pedir a Deus que nos dê a graça de um coração simples. Eu não quero ter nada maior do que eu. Antes de ter, quero manter em paz a minha alma, tal como uma criança no seio materno.
Assim como diz o Salmo 130: “Minha alma aguarda o Senhor, mais que os guardas pela aurora. Aguarde Israel ao Senhor. Pois d’Ele vêm a graça e a redenção em abundância”, que todos possam colocar sua confiança em Deus com alegria e simplicidade de coração.
Os pagãos gostavam dos discípulos e dos apóstolos do Senhor; a cada dia, mais e mais pessoas eram salvas e se juntavam a eles. Por que isso acontecia? Por causa da vida que esses cristãos tinham. A vida que temos é o que nos aproxima ou nos afasta de Deus.
Uma pessoa pode falar o tempo todo de Deus e, ainda assim, afastar os outros d’Ele. Como? Quando a vida dela não dá testemunho do que ela fala. Ninguém quer seguir uma pessoa que não faz o que diz. Diferente de outras que podem, muitas vezes, nem falar do Senhor, mas deixam visível que vivem na presença d’Ele.
Quando agimos com amor e bondade, abrimos mão de fazer o que é errado, desejamos o bem das pessoas que estão conosco e elas sentem isso; a presença de Deus se torna sensível e, por conta disso, elas se aproximam d’Ele. É a nossa vida que dá credibilidade à Palavra de Deus.
Os cristãos e discípulos só podiam viver todas essas coisas, porque eram simples de coração. Eles eram perseverantes na oração, na comunhão fraterna, na Eucaristia. Tinham profundo amor e respeito por Deus, repartiam tudo que tinham com os que mais precisavam e faziam tudo isso com alegria e simplicidade.
Como é bom encontrar uma pessoa que não se cansa de aprender e de fazer o bem, que sempre quer com que nos sintamos queridos! Como é bom encontrar pessoas inteligentes, capacitadas, sábias, mas simples. Coloquemos um pingo de arrogância em tudo isso para vermos como tudo se estraga! Ninguém gosta de conviver com quem faz tudo isso e fica se vangloriando. Pessoas assim são desprezadas.
Sendo rico ou pobre, o que Deus pede é que sejamos seja simples de coração. Ele não nos pede que joguemos fora tudo o que conquistamos, mas que entendamos a disponibilidade das coisas para que possamos usá-las; e quando não as quisermos mais, que possamos dar um novo destino a elas, pois, com certeza, serão úteis a outras pessoas.
Não queiramos ter mais coisas do que já temos, apenas por tê-las; assim, ficaremos menos esgotados e acumularemos menos problemas na vida. É bom ter coisas? Sim! Deus sabe disso, tanto que Ele nos dá muito daquilo que pedimos, porque quer nos ver felizes. Mais do que termos o que o nosso coração deseja, a felicidade está em nos contentarmos com o que temos. Agora, se for para termos mais amor e crescimento, se for para nos aperfeiçoarmos em fazer o bem e deixar os outros felizes, busquemos sempre mais.
Por isso, há uma sabedoria judaica que brota do Antigo Testamento e nos faz pensar, nos questiona em três situações: “Qual é o homem sábio?” Eles mesmos respondem: “Os que buscam aprender sem cessar”. O sábio não é aquele que sabe mais, mas aquele que procura aprender sempre.
Eles perguntam ainda: “Que homem é forte?” E respondem: “É aquele que consegue se conter”. Forte não é o que enfrenta tudo ou perde o controle diante de algumas situações, mas aquele que se contém diante delas.
E a terceira pergunta: “Que homem é rico?" "Aquele que é feliz com o que tem". Para a Palavra, o pobre não é aquele que não tem nada, mas o que sempre precisa de algo. Feliz a pessoa que tem pouco e se contenta com o que tem.
Alegria e simplicidade de coração é o que nos faz felizes e traz as pessoas para perto de nós. A pessoa que se liberta dos apegos deste mundo e vive feliz com o que tem, sente uma alegria tão grande no coração que, se não entrar de imediato no Céu, trará o Céu até ela e conseguirá muito mais por acréscimo.
A realização das nossas vontades não é o caminho para sermos felizes. Quanto mais aprendermos a nos conter e a sermos simples, mais aprenderemos a servir a Deus e ao próximo, mais sermos felizes e traremos as pessoas para nosso lado.
Servir é obter benefícios em favor do outro. Os apóstolos só conseguiam servir aquela multidão, porque perseveravam na oração, na Eucaristia, na vida fraterna e na presença de Deus. Prodígios e sinais se realizavam por meio deles, porque se sentavam para comer juntos, eram unidos nas coisas mais comum do dia a dia, repartiam tudo conforme a necessidade de cada um e rezavam juntos, tudo começando pela simplicidade do coração.
Quero pedir a Deus que nos dê a graça de um coração simples. Eu não quero ter nada maior do que eu. Antes de ter, quero manter em paz a minha alma, tal como uma criança no seio materno.
Assim como diz o Salmo 130: “Minha alma aguarda o Senhor, mais que os guardas pela aurora. Aguarde Israel ao Senhor. Pois d’Ele vêm a graça e a redenção em abundância”, que todos possam colocar sua confiança em Deus com alegria e simplicidade de coração.
Você também encontra o áudio completo do programa "Sorrindo pra Vida" na
Loja Canção Nova, também pelo telefone (12) 3186-2600, ou AQUI.
Márcio Mendes
Membro da Comunidade Canção Nova.
Transcrição e adaptação: Débora Ferreira
Transcrição e adaptação: Débora Ferreira
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