Sementes de fé - 03/03/2017

Querida família, a Paz de Cristo!
"Atendei-nos, Senhor, na vossa grande misericórdia; olhai-nos, ó Deus, com toda a vossa bondade" (Sl 68,17).
O ensinamento da Igreja nos permite colher o valor positivo e simbólico do jejum quaresmal, superando o seu aspecto formal, que prevê a abstenção total ou parcial de alimentos e bebidas; para recolher dele o significado profundo no caminho pessoal de renovação espiritual. O jejum é parte essencial de uma preparação psicofísica do homem, que se decide voltar para Deus. Não é simples desvalorização nem mortificação do corpo, mas abertura para uma experiência nova que envolve Deus e o homem. A renúncia é para abrir espaço a Deus; a privação é para a pessoa se abrir à generosidade. Por isso o jejum não pode estar separado da oração. Jejua-se "por si mesmo", para se libertar de todo o comportamento egoísta e autossuficiente, que tende a absolutizar todo bem material; jejua-se "para os outros", com o fim de cultivar a caridade fraterna.
Oremos: "Ó Deus, nós vos oferecemos a nossa observância quaresmal para que tenhamos maior domínio sobre nós mesmos e nossas vidas vos seja agradável".
Nossa Senhora do Brasil, rogai por nós, com a bênção da Santíssima Trindade: Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Monsenhor Antônio José de Moraes
Pároco da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Brasil

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