Memória de São Maximiliano Maria Kolbe

Via Padre Paulo Ricardo
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus(Mt 18, 1-5.10.12-14)
Naquele tempo, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Quem é o maior no Reino dos Céus?” Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles e disse: “Em verdade vos digo, se não vos converterdes, e não vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus. Quem se faz pequeno como esta criança, este é o maior no Reino dos Céus. E quem recebe em meu nome uma criança como esta é a mim que recebe.

Não desprezeis nenhum desses pequeninos, pois eu vos digo que os seus anjos nos céus veem sem cessar a face do meu Pai que está nos céus. Que vos parece? Se um homem tem cem ovelhas, e uma delas se perde, não deixa ele as noventa e nove nas montanhas, para procurar aquela que se perdeu? Em verdade vos digo, se ele a encontrar, ficará mais feliz com ela, do que com as noventa e nove que não se perderam. Do mesmo modo, o Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequeninos”.
A Igreja celebra hoje a memória de S. Maximiliano M.ª Kolbe, frade franciscano que soube propagar pelo mundo inteiro a devoção à Imaculada, vencedora de todas as heresias. Ainda jovem, teve ele uma aparição de Nossa Senhora, que lhe apresentou duas coroas de flores: uma branca, símbolo da pureza e da castidade, e outra vermelha, referência clara ao martírio. Interrogado pela Virgem SS. qual das duas ele preferia, Maximiliano, com a ousadia das almas santas, arrancou-lhe ambas das mãos, professando seu amor à virgindade e à fidelidade irrestrita a Cristo. Uma vez feito padre e religioso, consagrado de corpo e alma ao serviço de Deus, S. Maximiliano foi preso pelo exército nazista no campo de Auschwitz. Lá, dando o passo final de sua entrega ao Senhor, ofereceu-se para ser morto no lugar de um pai de família, Franciszek Gajowniczek, cuja mulher e filhos o aguardavam fora da prisão. Encerrado com outros nove prisioneiros condenados à morte por inanição, Maximiliano os consolou com sua pregação e os últimos sacramentos. Como, porém, o santo resistisse à falta de comida, os nazistas, já impacientes, viram-se forçados a matá-lo por injeção letal. S. Maximiliano morreu, assim, como mártir da caridade e da família, oferecendo a Deus, Pai de toda paternidade, a própria vida no lugar de um irmão em Cristo. Que ele, intercedendo por nós do alto do céu, alcance-nos a graça de sermos fiéis soldados da Imaculada, sempre dispostos a lutar pela salvação do nosso próximo e pelo bem da família, tal como Deus a quis desde o princípio.

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