Sementes de Fé - Santa Joana D'Arc - Dons do Espírito Santo - Temor de Deus

Bom dia amados. Façamos as LAUDES DESTE SÁBADO DA 7ª SEMANA DA PÁSCOA NA SEMANA DE ORAÇÃO PELA UNIDADE DOS CRISTÃOS. Dia de SANTA JOANA D’ARC, PADROEIRA DA FRANÇA E DAS PESSOAS RIDICULARIZADAS POR SUA PIEDADE. Peçamos hoje pela Intercessão da VIRGEM
MARIA e de SÃO MIGUEL os quais ajudaram a SANTA JOANA D’ARC à vencer o mal, para que possamos vencer também a tudo que nos quer separar de Deus. E AO ESPÍRITO SANTO PEÇAMOS HOJE O DOM DO TEMOR DE DEUS para evitar de nos separar Dele. SANTA JOANA D’ARC é celebrada pelos CRISTÃOS CATÓLICOS E ANGLICANOS. Rezemos 👇


Que Deus vos abençoe e pela intercessão da VIRGEM MARIA, SÃO MIGUEL E SANTA JOANA D’ARC, vos livre de todo o mal e que o Espírito Santo vos conceda o DOM DO TEMOR DE DEUS para  nunca nos separar Dele. E como MARIA, MIGUEL E JOANA têm um um exército do bem que lutar contra o mal. QUE MARIA ANVACE COMO AURORA E AFUGENTE ESSE MAL DA PANDEMIA DO CORONA VÍRUS DO MUNDO. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo Amém. CANTO DE MEDITAÇÃO👇


REFLEXÃO DO DIA👇

Dos Sermões de um Autor africano anônimo, do século VI
(Sermo 8,1-3: PL 65,743-744)
A unidade da Igreja fala todas as línguas
Os apóstolos começaram a falar em todas as línguas. Aprouve a Deus, naquele momento, significar a presença do Espírito Santo, fazendo com que todo aquele que o tivesse recebido, falasse em todas as línguas. Devemos compreen­der, irmãos caríssimos, que se trata do mesmo Espírito Santo pelo qual o amor de Deus foi derramado em nossos corações.
O amor haveria de reunir na Igreja de Deus todos os povos da terra. E como naquela ocasião um só homem, recebendo o Espírito Santo, podia falar em todas as línguas, também agora, uma só Igreja, reunida pelo Espírito Santo, se exprime em todas as línguas. Se por acaso alguém nos disser: "Recebeste o Espírito Santo; por que não falas em todas as línguas?" devemos responder: "Eu falo em todas as línguas. Porque sou membro do Corpo de Cristo, isto é, da sua Igreja, que se exprime em todas as línguas. Que outra coisa quis Deus significar pela presença do Espírito Santo, a não ser que sua Igreja haveria de falar em todas as lín­guas?"
Deste modo, cumpriu-se o que o Senhor tinha prometi­do: Ninguém coloca vinho novo em odres velhos. Vinho novo deve ser colocado em odres novos. E assim ambos são preservados (cf. Lc 5,37-38).
Por isso, quando ouviram os apóstolos falar em todas as línguas, diziam alguns com certa razão: Estão cheios de vinho (At 2,13). Na verdade, já se haviam transformado em odres novos, renovados pela graça da santidade, a fim de que, repletos do vinho novo, isto é, do Espírito Santo, parecessem ferver ao falar em todas as línguas. E com este milagre tão evidente prefiguravam a universalidade da futu­ra Igreja, que haveria de abranger as línguas de todos os povos.
Celebrai, pois, este dia como membros do único Corpo de Cristo. E não o celebrareis em vão, se realmente sois aquilo que celebrais, isto é, se estais perfeitamente incorpo­rados naquela Igreja que o Senhor enche do Espírito Santo e faz crescer progressivamente através do mundo inteiro. Esta Igreja ele reconhece como sua e é por ela reconhecida como seu Senhor. O esposo não abandonou sua esposa; por isso ninguém pode substituí-la por outra.
É a vós, homens de todas as nações, que sois a Igreja de Cristo, os membros de Cristo, o corpo de Cristo, a esposa de Cristo, é a vós que o Apóstolo dirige estas palavras: Supor­tai-vos uns aos outros com paciência, no amor. Aplicai-vos em guardar a unidade do espírito pelo vínculo da paz (Ef 4,2-3). Reparai como, ao lembrar o preceito de nos supor­tarmos uns aos outros, falou-nos do amor, e quando se referiu à esperança da unidade, pôs em evidência o vínculo da paz.
Esta é a casa de Deus, edificada com pedras vivas. Nela o Eterno Pai gosta de morar; nela seus olhos jamais devem ser ofendidos pelo triste espetáculo da divisão entre seus filhos

SANTO DO DIA: SANTA JOANA D’ARC👇


Origens
Joana nasceu em 1412, no vilarejo de Domrémy, pertencente ao Ducado de Lorena, na França. Filha de camponeses trabalhadores e honrados, ela viveu ali sua infância, como qualquer outra menina de sua idade. Ocupava-se de trabalhos domésticos e, às vezes, pastoreava rebanhos de ovelhas do pai.

Chamada desde criança
Desde a infância Joana demonstrava uma piedade singular. Sentia-se atraída à contemplação, gostava de subir a lugares elevados para contemplar o panorama. Gostava muito de participar das celebrações na igreja e teve grande interesse em aprender o catecismo e a doutrina católica.

Um anjo guiando nos caminhos de Deus
Aos treze anos Joana começou a ouvir uma voz, que lhe orientava no caminho de Deus. Veja como ela mesma narrou esses fatos com muita simplicidade: "Quando eu tinha mais ou menos 13 anos, ouvi a voz de Deus que veio ajudar-me a me governar. Eu ouvi a voz do lado direito, quando ia para a Igreja. Depois que ouvi esta voz três vezes, percebi que era a voz de um anjo. Ela me ensinou a me conduzir bem e a frequentar a igreja". Há um detalhe muito importante nessa fala: segundo ela mesma afirma, a voz veio para ajudá-la a governar a si mesma, ou seja, o anjo de Deus ensina a adolescente Joana a ter autodomínio, um fruto do Espírito Santo. Mais tarde ela descobriu que era São Miguel Arcanjo quem falava com ela e que ela deveria partir em socorro do rei da França.

A França em grande sofrimento
Há setenta e cinco anos a França sofria demasiadamente vivendo a chamada “Guerra dos cem anos”. Tal guerra se dava contra a Inglaterra. A França, então um dos grandes países católicos, sofria a tentativa de invasão por parte dos ingleses desde 1337. A França, por sua vez, vinha dividida por discórdias internas e queda na moral e na religião. Em 1420 o rei francês perdeu o trono para o rei inglês e a França corria o risco de deixar de existir como país.

A hora de Santa Joana D’Arc
Ao completar 17 anos, a voz vinda do céu avisou a Joana que sua hora de agir tinha chegado. Então, ela saiu da casa de seus pais e conseguiu convencer um Capitão francês chamado Roberto de Baudricourt a leva-la até o rei “não empossado” da França, Carlos VII, que estava em Chinon. Joana dizia ser da vontade de Deus que Carlos recebesse a coroa e que ela, Joana, tinha sido chamada para liderar os exércitos da França na expulsão dos ingleses.

Comprovação na corte real
Depois de superar grandes dificuldades, Santa Joana chegou à corte real. Era o dia 6 de março de 1429. Para testar a veracidade do que ouvira dizer sobre Joana, o rei disfarçou-se na sala e colocou um falso rei no trono. Quando Santa Joana foi apresentada ao falso rei, não deu a ele nenhuma importância. Imediatamente passou a procurar entre os presentes no recinto até encontrar Carlos, que estava escondendo-se em um canto. Fixando nele o olhar, fez-lhe a devida reverência e disse: "Muito nobre senhor Delfim (rei), aqui estou. Fui enviada por Deus para trazer socorro a vós e vosso reino". Todos os presentes ficaram assombrados e aclamaram calorosamente a jovem e santa Joana.

À frente dos exércitos
Depois de ouvir atentamente a Joana, Carlos VII colocou os exércitos franceses à disposição dela. E ela partiu liderando os guerreiros para as batalhas decisivas. A presença de Santa Joana, virgem, cheia de inocência, sabedoria e força, impunha grande respeito e dava novo ânimo aos soldados. Como medida de união, ela proibiu a bebida alcoólica e os jogos entre os soldados. Além disso, convenceu os soldados a se confessarem e comungarem para enfrentar os ingleses com o poder de Deus.

Grandes vitórias
Os conselhos de guerra de Santa Joana nunca falharam, deixando grandes generais cheios de admiração. Sob sua liderança, os exércitos franceses acumularam vitórias importantíssimas. Em meio às batalhas, ela sempre portava um estandarte com a imagem de Cristo e os nomes: Jesus e Maria. Graças a Santa Joana D’Arc o ideal de unificação renasceu na França, bem como a esperança de reconquistar o que tinha sido perdido para os ingleses. Por isso, o povo não se cansava de manifestar gratidão e apoio a Santa Joana.

O rei francês é coroado
Graças à liderança de Santa Joana D’Arc, Carlos foi coroado em 17 de julho de 1429. Ela estava lá, a seu lado, portando seu estandarte. Embora alguns territórios estivessem ainda sob o domínio inglês, o reino da França tinha sido restaurado graças a Santa Joana D’Arc.

Ingratidão
Carlos VII, sentindo-se firme e poderoso no trono, esqueceu-se da gratidão que devia a Santa Joana D’Arc e abandonou-a. Ela, por sua vez, continuou a luta, por amor a seu país e para ver seu povo livre dos sofrimentos impostos pelos ingleses. Assim, na tentativa de salvar a cidade de Compiègne da mão dos ingleses, ela acabou presa e levada a um falso tribunal de Inquisição, chefiado por um bispo corrupto, que recebera grande soma para condenar a santa. Assim, apesar da defesa feita assombrosa pela própria Joana, inspirada por Deus, sem um defensor do Estado a que tinha direito, ela foi condenada por bruxaria e heresia.

Morte
Assim, Santa Joana D’Arc recebeu a pena de ser queimada em praça pública. Aconteceu no dia 30 de maio de 1431, quando ela tinha apenas dezenove anos. Amarrada, no meio das chamas, com os olhos fixos em seu crucifixo, ela entregou sua vida sem esmorecer, cumprindo sua missão e afirmando crer naquela voz do anjo que guiou seus passos e libertou a França através dela.

Oração a Santa Joana D’Arc
“Ó Deus, que nos alegrais com a comemoração de Santa Joana d'Arc, concedei que sejamos ajudados pelos seus méritos e iluminados pelos seus exemplos de castidade e fortaleza. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.”

DOM DO DIA: DOM DO TEMOR DE DEUS👇

TEMOR DE DEUS
O nome deste dom pode causar estranheza e confusão, pois muitos o entendem em sentido negativo, como se devêssemos ter medo de Deus. Na verdade, trata-se do dom divino que nos leva a “temer” por Deus no sentido de não querer que Ele seja desprezado e deixado de lado, nem pelos outros, nem por nós mesmos. É o santo temor de que Deus seja ofendido; ao mesmo tempo, é o sadio temor das consequências do afastamento de Deus – consequências que não consistem num castigo imposto por Deus, mas sim na decorrência natural da nossa própria possibilidade de optar por viver longe d’Ele: Deus respeita a nossa liberdade a tal ponto que não nos impede de odiá-lo se assim escolhermos; por isso mesmo, Ele tampouco impede as consequências desse ódio voluntário, que se resumem no afastamento eterno de Deus decretado por nós próprios com a nossa liberdade e arbítrio. O dom do santo temor de Deus nos ajuda, assim, a evitar tudo o que nos afasta d’Ele – ou seja, o pecado; e não por medo de castigo, mas pela justa consciência de que, ao nos afastarmos d’Ele, nós próprios o perdemos voluntariamente.



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